O Curso Técnico da Escola de Música da UEM é um curso profissionalizante, de modalidade presencial, concomitante (alunos que ainda cursam o ensino médio) ou subsequente (alunos que já concluíram o ensino médio). Está estruturado em quatro semestres letivos. As opções de instrumento, para a turma 2025-26 são: Piano, violino, viola e violoncelo.
Os Cursos de
Extensão são periodicamente ofertados, e destinam-se aos que desejam iniciar o contato com a música ou dar prosseguimento
aos seus estudos de piano, violino, viola e violoncelo.
O Curso Técnico da Escola de Música da UEM tem a denominação "Técnico em Instrumento Musical" e enquadra-se no eixo tecnológico "Produção Cultural e Design". A modalidade é presencial e a carga horária é de 1200 horas distribuídas em quatro semestres letivos.
O Curso Técnico da Escola de Música da UEM é ofertado nas formas "Concomitante", para alunos que estão cursando o ensino médio, ou "Subsequente", para alunos que já o concluíram. A carga horária total do curso é de 1200 horas e o regime de funcionamento segue as normas vigentes (vespertino ou noturno).
O regime de matrícula do Curso Técnico da Escola de Música da UEM é semestral. Para que seja mantido um padrão de excelência no ensino da Música, o número de vagas para a turma 2025-26 restringe-se a um mínimo de 4 e um máximo de 17 alunos. Para concluírem o Curso Técnico, os alunos percorrem um período de integralização que corresponde ao previsto pelas normas e dispositivos que regulam a formação profissional, com aprovação do Núcleo Regional de Educação e da Secretaria de Educação do Estado.
Aos que desejam ingressar no Curso Técnico é necessário que participem do processo seletivo. Os candidatos, com experiência pregressa em Música participarem de provas teóricas e práticas em cada um dos instrumentos de opção. Requer-se também, que os alunos estejam ou cursando o Ensino Médio, ou que já o tenham concluído. As duas provas a que o candidato se submete são de conhecimentos básicos sobre teoria e percepção musical. A prova prática inclui um programa a ser executado além de leitura a primeira vista.
O Curso Técnico é organizado em quatro semestres com carga horária de 1200h e um quadro de disciplinas teóricas e práticas que permitem uma formação adequada ao início da carreira profissional em Música.
Os Semestres I e II têm como
objetivos: a) viabilizar uma escuta ativa e uma apreciação musical apropriada;
b) tornar possível a compreensão de que música pode ser uma linguagem que, com
seus códigos próprios, articula idiomas específicos de cada instrumento; c)
tornar legíveis e bem compreendidas as estruturas ou a gramática dessa
linguagem; d) desvendar as inúmeras facetas do instrumento por meio do qual o
que se toca fica expressivo e bem comunicado; e) dominar cada um dos aspectos
técnicos de execução e interpretação dado o repertório sobre o qual se investe;
f) apoiar-se em aspectos históricos que permeiam a concepção da obra e
contextualizam o compositor no seu tempo, g) desenvolver noções de estética e
estilo.
Integram os referidos Semestres as
seguintes disciplinas: Prática Instrumental (aulas individuais), Elementos
da Música, Percepção Musical, História da Música, Práticas Musicais Integradas (aulas coletivas).
Nos Semestres III e IV busca-se, prioritariamente: a) dar continuidade ao
desenvolvimento de uma escuta atenta e criativa, bem como de uma percepção
musical mais técnica e abrangente; b) obter familiaridade com as obras do repertório,
que vão sendo gradualmente preparadas a medida em que são aplicados, nelas, os
conhecimentos adquiridos; c) conseguir resultados positivos de acuidade no modo
como se avança, em direção da música como fenômeno acústico, depois de partir
dela, como discurso gráfico; d) assimilar noções de forma, gênero, caráter,
dinâmicas, fraseados e outros aspectos relativos ao tempo, ao espaço, à
linguagem e aos timbres já iniciados nos Semestres anteriores.
Integram os Semestres III e IV as seguintes disciplinas: Prática Instrumental, Apreciação Musical, Criação Musical, e Práticas Musicais Integradas.
O Curso Técnico, pela sua natureza compromissada com a educação profissional ainda permite outros objetivos: a) conseguir liberdade para fazer adequado uso dos conhecimentos
adquiridos nos Módulos anteriores e, desta feita, aplicá-los também ao
repertório camerístico, assim como em pequenas obras concertantes; b) continuar
desenvolvendo habilidades técnicas e interpretativas, agora com vistas a
aprimorar a performance (obra, intérprete e plateia); c) enfatizar a
importância de uma cultura mais sólida que possa dar lugar às interfaces com a literatura
e as artes visuais de sua época e contexto (pintura, escultura e arquitetura); d) assimilar métodos que favoreçam o sucesso na
prática instrumental entendendo como estudar e ensaiar com economia de tempo;
e) desenvolver hábitos de disciplina para maior segurança ao fazer ou ensinar
música e f) desenvolver uma visão prospectiva para continuidade dos estudos em níveis
mais avançados (graduação, pós-graduação).
Semestres I e II: Disciplinas de 60 horas (por Semestre), sendo elas: Prática Instrumental, Elementos da Música, Percepção Musical e História da Música. Disciplina de 90 horas (por Semestre): Práticas Musicais Integradas. Semestres III e IV: Disciplinas de 60 horas (por Semestre), quais sejam: Prática Instrumental, Apreciação Musical, Criação Musical e Praticas Musicais Integradas (90 horas por Semestre).
Ao longo do Curso
Técnico, os alunos fazem música e se preparam para atuar como solistas e também
como cameristas. Participam de concertos, recitais, e eventos afins, além de
manterem proximidade com estúdios de gravação, produção e apresentação de
programas radiofônicos, preparação de aulas, palestras, arranjos, transcrições,
adaptações. Seus experimentos na área do ensino, sempre sob a tutela dos
professores, incluem orientações à alunos iniciantes, dos cursos de
extensão, nas áreas prática e teórica.
São "Práticas
Musicais Integradas" o conjunto de ações concomitantes ao desenvolvimento
dos quatro Semestres por meio dos quais o Curso Técnico se estrutura. Os projetos
que a Escola de Música desenvolve estão sempre permeados pela ideia da prática
profissional com base na observação dos melhores princípios pedagógicos a partir
dos quais os Semestres se sustentam. Pelos projetos e outros expedientes
correlatos, é permitido ao aluno que "ponha a mão na massa", vivenciando experiências de palco e plateia, em
conformidade com os resultados esperados, procedimento que exige sempre um
sistema adequado de avaliação, de visão retrospectiva e também prospectiva de
cada aluno, pelos professores, na jornada acadêmica que percorrem. As PMIs,
portanto, são vivas no sentido de que flexibilizam a rigidez curricular e
contemporizam as exigências do momento-a-momento, conferindo maior dinamismo ao
trabalho. Elas também se destacam por uma dinâmica abordagem multi e
interdisciplinar na construção do conhecimento musical sendo sempre programadas
dentro das especificidades de cada período.
Por “Atividades Didático-Musicais” entende-se as que
são realizadas no ambiente escolar tais como as mostras de estudo, aulas
coletivas, ensaios abertos, masterclass, estudos dirigidos, recitais didáticos,
laboratórios de apreciação, pesquisa de repertório e de técnica aplicada ao
repertório, painéis seminários, entre outras. Também são "Atividades
Didático-Musicais" aquelas que propiciam o desenvolvimento das habilidades ao instrumento
bem como ao discernimento crítico musical. Ações que incrementem a boa
qualidade na seleção e leitura de repertório, nas rotinas de estudo, na
prática da performance (leitura, interpretação e execução em público das
obras), questões referentes a memorização, suficiência técnica, postura e
atuação no palco são também próprias dos processos de ensino e aprendizagem que
permeiam as chamadas Práticas Profissionias.
Nos “Laboratórios
de Performance”, os alunos vivenciam a prática musical compartilhada onde
estão em jogo todos procedimentos referentes ao binômio palco/plateia. São
oportunidades nas quais testam, diante dos ouvintes e deles próprios, os
resultados que a aquisição de habilidades e competências lhes permitem. Os
"Laboratórios de Performance" resultam também do incentivo que a
Escola de Música sempre concede quando reconhece a importância de uma
enriquecedora vida artística e cultural que supere e extrapole o que os canais
midiáticos ou os meios virtuais permitem.
São também
laboratoriais as participações dos alunos nos Projetos de Extensão, propostos
pela Escola de Música ou a ela vinculados, de caráter acadêmico, técnico,
científico, artístico, cultural ou de inserção comunitária. Os alunos são,
desse modo, estimulados a construir sua independência e autonomia como profissionais
da música, que aos poucos se tornam, auxiliados pelas experiências individuais
e coletivas que lhes são propostas, em espaços tradicionais ou alternativos,
da comunidade local, regional e nacional. Tais desafios em muito contribuem não
apenas para um impulso às suas carreiras mas, também, para a conquista de uma
qualidade de vida permeada de inteligência e sensibilidade.
Os "Laboratórios
Experimentais" destinam-se a diversas atividades práticas podendo
integrar: 1) As "visitas técnicas" que os alunos fazem a emissoras de
rádio e TV, estúdios de gravação, orquestras (ensaios abertos), coros,
exposições de artes, mostras de cinema, entre outras; 2) Monitoria em
projetos/cursos extensionistas, com atividades de prática instrumental, solo e
em conjunto; 3) Monitoria de ensino contemplando atividades de iniciação
musical e de formação em teoria e percepção; 4) Participação em conjuntos de
canto coral como pianista acompanhador ou cantor; 5) Participação em cursos e
projetos na área de Música e Tecnologia.
Também se integram aos
"Laboratórios Experimentais" atividades extraclasse na forma de
participações em eventos, com apresentações em solenidades de abertura ou
encerramento, apresentações em festivais, workshops, recitais e masterclasses,
encontros, seminários, congressos e afins.